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CORES E PADRÕES

sábado, 3 de dezembro de 2011

AS DOENÇAS


      Já que você está disposto a dar todas as condições necessárias aos seus Lebistes, dificilmente você terá problemas com doenças, assim, a energia que o organismo do peixe iria gastar será para curar a doença e se restabelecer, será usada no crescimento, reprodução e etc. Mantenha-os sempre no melhor local que puder. Os Lebistes são muito resistentes, mas como todo organismo vivo, está sujeito a várias doenças se alguma coisa errada estiver acontecendo no aquário. 

     Foram feitas muitas pesquisas científicas no mundo em relação às doenças dos peixes, mas, na maioria das informações, eram todas relacionadas à indústria para criação comercial de peixes e não para o nosso hobby de criação em aquários. Além disso, cada espécie de peixes de aquário é única nas doenças às quais é predisposto a contrair. Qualquer um que se dedicou a esse hobby por algum tempo com certeza enfrentou problemas ao tentar diagnosticar e tratar uma doença de guppy.

     Há muito pouca informação específica relativa a doenças de guppy disponível na comunidade científica. Durante os últimos vinte e cinco anos eu compilei uma lista de doenças que eu mais freqüentemente encontrava. Muitas destas doenças foram diagnosticadas peixes enviados para análise ou em amostras enviadas para Institutos de Patologia Veterinária.

     Um diagnóstico definitivo em doenças de guppy através de exame microscópico é muito difícil, pois requer equipamento caro e treinamento intenso em histologia e patobiologia de peixes. Um laboratório universitário ou um laboratório de diagnóstico privado podem ser usados desde que eles tenham conhecimentos específicos em doenças de peixes de aquário e não somente em doenças de peixes usados em aquacultura. Enviar amostras para um laboratório é uma opção bastante cara, e só deve ser adotada em ultimo caso.

Choque térmico ou químico: É um acidente comum em peixes recém capturados ou quando são transferidos de aquários com diferentes temperaturas. Causam aceleração dos movimentos respiratórios, nadadeiras dobradas e se esconde.Tratamento: aeração, abrigo e iluminar o aquário.

Acidose: pH 5,5 ou menor, causa eriçamento das escamas e nadadeiras fechadas, o peixe nada em círculos, depois começa a tremer e finalmente morre. Tratamento: Corrija o pH gradualmente.

Alcalose: pH 8 ou maior, principalmente em água mole, o bicarbonato de cálcio presente na água se transforma em carbonato de cálcio insolúvel que ataca as guelras e desfiando nadadeiras e tornando a pele opaca.Tratamento: Corrija o pH gradualmente.

Prisão de ventre: fezes duras e compridas como filamentos pendurados no peixe. Alimentos secos pobre ou vencido.Tratamento: jejuar alguns dias e dar-lhe os alimentos variados como flocos, grãos, patê, alimento vivo. 

Avitaminose e hipovitaminoses:  deficiência de vitaminas. Aparecem furos sobre os opérculos, guelras inflamadas, feridas avermelhadas pelo corpo, lábios feridos e em geral atacados por fungos. É causada por uma alimentação deficiente.Tratamento: Utilize melhores alimentos e varie o cardápio.

Inflamação das nadadeiras. Elas ficam vermelhas devido à maior quantidade de sangue nelas existentes. Suas causas são, em geral, temperatura inadequada, amônia ou superalimentação Tratamento:
  •     Manutenção do filtro, 30% de TPA em 48hs, aumento da aeração.
  •     Banho de permanganato de potássio, 1 g /100 litros de água
  •     Banho de água salgada, 1 g / 1 litro de água, durante 3 min.

Ânus avermelhado: causa a saída de mucosidade intestinal, falta de apetite, emagrecimento,  uma inflamação do intestino (enterite) causada por má alimentação, com excesso de gordura ou proteínas, tubifex  contaminado pode ser uma das causas. Tratamento: Deixar o peixe afetado sem comer por 48hs. Reiniciar a alimentação utilizando rações de qualidade.

Branquite: brânquias inflamadas, indiferença geral, apatia, e às vezes manchas brancas sobre o corpo. Resíduos de cloro, ou de outros produtos químicos.Tratamento:transfira o peixe para o hospital e aumente a aeração, diminua a quantidade de alimentos.


Doenças Bacterianas

Aeromonas HydrophilaÉ um agente (gram-negativo) causador de infecções na bexiga natatória, periotonite (hidropisia), septicemia e lesões ulcerativas na pele. Tratamento: Kanamicina, Enrofloxacin.

Pseudomonas FluorescensÉ um germe gram-negativo, causa infecção bacteriana, putrefação de barbatana, e septicemia hemorrágica. É altamente invasivo e difícil de tratar.Tratamento: Kanamycin ou Neomycin,  Enroflozacin.

Flexibacter Columnarisuma bactéria gram-negativa que causa putrefação de pele, brânquias e barbatanas. Tratamento: Trimethoprim-sulfa, Erithromycin ou Neomycin.

Streptococcaldiseasesum cocci gram-positivo, residente natural das camadas mucosas dos guppies, causas infecções bacterianas secundárias. Causa principal de linhas brancas nas nadadeiras.Tratamento: Trimethoprim-sulfa, com Furazolidin ou Erythromycin.

Doença do neon ou Plistoforose  esporozoário (Plistophora hyphessohryconis):  Ataca principalmente os neons tetra. Os sintomas são perda de apetite, nada sem parar, inclusive à noite, nada em posição oblíqua, apresenta descoloração se estendem até atingir sua faixa fosforescente. Ataca os rins. Não há cura.


Escamas eriçadas. Pode ser em todo o corpo ou em apenas algumas partes. Quando é generalizada, encontramos pontos vermelhos ou equimoses pelo corpo e nadadeiras. As escamas podem ficar dilaceradas e até mesmo cair, se o peixe sofrer alguma fricção. Elas ficam eriçadas devido à pressão dos líquidos contidos nos tecidos, bastando fazermos uma pressão sobre uma escama, para que debaixo dela saia esse líquido. Podem ser sintoma de várias doenças como hidropsia pelo Vibrio piscium e muito contagiosa ou pelo Bacterium lepidorthosae. Nos aquários, ocorre principalmente nos laberintídeos. Não há tratamento eficaz e o doente deve ser sacrificado. 

Ictiozoose. Vírus que causa inflamação nas bases das nadadeiras, principalmente peitorais. O doente nada devagar e descontrolado, dando voltas e ficando à superfície da água e até com parte do corpo de fora. Fica também no fundo, virando de lado. Morre em poucas horas. Como causa temos o "stress" por temperatura. O tratamento: pode ser usados antibióticos para combater invasões secundárias por bactérias ou fungos.


Lepidortose: (Bacterium lepidorthosae), perda de escamas por todo o corpo e mais no dorso; movimentos cada vez mais lentos, respiração acelerada e a cauda paralisada. O doente perde a noção de fuga. Os peixes sadios são portadores e a transmissão é direta ou indireta, pela água contaminada. Dura 3 a 4 semanas. Tratamento: sulfanilamida, cloromicetina e phenoxethol. Retirar os doentes e mortos e desinfetar o aquário.

Linfocistose. É um vírus de localização cutânea. Ataca a pele e nadadeiras, sendo em geral de evolução benigna. A reação da pele produz crostas brancas semelhantes a placas em forma de 5 a 20 nódulos característicos, de cor creme, lisos ou rugosos sobre as nadadeiras e as bordas dos opérculos branquiais e depois sobre todo o corpo. Em geral ocorre uma infecção bacteriana secundária. É mais comum no verão. Os sadios podem ser portadores. O tratamento: aparar as nadadeiras afetadas e pincelar as partes contaminadas, com tintura de iodo, 1 parte para 3 de água.

Mycobacterium piscium (tuberculose)

      A tuberculose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria que provoca na maioria das vezes um emagrecimento progressivo sem outros sintomas aparente. Os agentes patogênicos são diversas micro-bactérias, cuja identificação só poderá ser efetuada por meios laboratoriais. Mycobacterium piscium é a maior responsável por estas patologias, foi identificada em 1923 atribuindo à Mycobacterium tuberculosis piscium e a Mycobacterium poicilothermorum serem às mesmas. O período de incubação é de três semanas. 

ATENÇÃO: cuidado nos trabalhos de limpeza nos aquários sempre que tenhamos ferimentos ou cortes nas mãos.

     A tuberculose dos peixes ataca principalmente os indivíduos enfraquecidos ou predispostos, geralmente sem sinais, quando ela se manifesta podemos constatar um emagrecimento, seguido de lesões cutâneas, perda de cor e os olhos salientes. Muitas vezes, nenhum sintoma precede a morte e outras vezes apenas sinais da outras doenças oportunistas são detectáveis, simultaneamente com os sintomas podem ocorrer definhamento das barbatanas e a formação de tumores nos órgãos internos como intestinos, o fígado, os ovários, o baço, bexiga natatória e os rins. 


      Temos como principal atitude a prevenção, oferecendo no mínimo uma alimentação variada e de boa qualidade. As condições de higiene do aquário deverão ser controladas, as recomendações seriam: 
  • baixar à temperatura à 25o a 20o C ou eleva-la à 30o a 32o C.
  • fornecer uma forte aeração.
  • uma boa manutenção da filtragem. 
  • submeter a água à ação dos raios UV.
  • alimentação reforçada ricas em proteínas (alimentos vivos).  
      Como forma curativa a recuperação de um peixe pode levar um bom tempo e muitas vezes em vão, os antibióticos de eleição são a estreptomicina e a tetraciclina. 

      Lembre-se que se trata de uma doença perigosa e de difícil diagnóstico, sendo a única forma de diagnostico definitivo a necropsia.  Sempre que suspeitar de um peixe contaminado, remova-o, desinfete o aquário, não introduza novos peixes no mesmo antes de uma boa quarentena. 

Doenças de Fungos

Saprolegnia:  estes são em ecossistemas de água doce. Causam o crescimento de tufos de algodão na pele, barbatanas e boca.Tratamentos: Tripla sulfa, mercúrio cromo , água salgada e Formaldeído.

Ichthyophonus:  ataca os órgãos do peixe causando seu enfraquecimento. As fêmeas morrem primeiro, pois, os ovários são atacados primeiro. A doença é contraída ingerindo comida contaminada, ou as fezes de peixes contaminados. Essa doença não é tratável! 

Fungos nos olhos. é muito perigosa, porque eles podem penetrar no cérebro. O tratamento é diferente dos usados para as outras fungoses, para isso, pegamos. Tratamento: com um cotonete molhado com nitrato de prata a 1 % , aplica-se sobre no olho infestado. O segundo toque será com uma solução a 1 % de bicarbomato de potássio.

Fungos. As feridas dos peixes são em geral atacadas por fungos, sob a forma de uma placa branca, leitosa, fina e macia sobre toda a região lesada. Tratamento: aureomicina, 1 g para 100 litros de água.

Papilomatose dos peixes. formações cutâneas na boca, o peixe não come e morre em pouco tempo. O número de papilomas é, em geral, de 10, no máximo. O seu tamanho aumenta com o tempo, atingindo 6 cm. São brancos, passam a marrons ou castanhos claros e novamente a esbranquiçados. Não há tratamento.

Doenças Parasitárias  (Protozoários)

Ichthyophithirius Multifilis-Ictiodoença de pontos brancos Tratamento: Formaldeído durante 7dias.

Icthyobodo Necatrix - (costiasis): causa angústia respiratória atacando as brânquias. Os peixes podem morrer sem sinais visíveis.Tratamento: Formaldeído

Ictiofonose (Ichthyophonus hoferi): Transmite-se por esporos, através de alimentos contaminados desenvolve-se no estômago e intestinos, perfuram a parede do intestino e são levados pelo sangue para diversos órgãos, sendo eliminados pelas fezes.
      As más condições da água facilitam sua difusão. Os peixes a transmitem uns aos outros através de feridas e abcessos ou pela ingestão de peixes mortos por ela.
     Os primeiros são difíceis de serem identificados, são muito variados e podem ser perda de apetite, olhos saltados, nadadeiras dobradas, movimentos estranhos, corpo todo inchado, escamas ficam vidradas. Não há cura!

Piolho d"água (Argulus Foliaceus): um crustáceo parasita de 4 a 5 mm o macho e 7 mm a fêmea. causam manchas vermelhas na pele, onde o crustáceo aplicou seu ferrão.
tratamento:  Banhos com permanganato de potássio 1 g / 100 litros de água, durante 10 a 30 minutos, por uma semana. É necessário desinfetar o aquário.

Hexamita: causa enfraquecimento e fezes brancas.Tratamento:   Metronidazole na comida

Tetrahymena: doença do giro, doença da mancha branca.Tratamento: formaldeído, banhos de merbromin.

Myxosporidiosis: causa cistos brancos no corpo, próximos do pendúnculo.Tratamento:  Banhos de merbromin.

OodinumVeludo ou doença de pó de ouro nas brânquias e pele.Tratamento: Formaldeído

Coccideose ou Eimeriose (Coccídeo, Eimeria cyprini): olho fundo, fezes amar elas e nada de cabeça inclinada para baixo. Tratamento: banho rápido em solução de sal, 20 g para 5 litros de água.


Exoftalmia, Olhos saltados ou Pop-eye. Olhos aumentados, parecendo que vão saltar das órbitas, pode ser uma simples inflamação, podendo o peixe curar-se; uma hemorragia dos capilares, por pressão interna de gás; uma hidropsia. Em geral devemos sacrificar o doente. Pode ser conseqüência de tuberculose ou infecção pelo Pseudomonas punctatus. Tratamento: o mais simples é com o banho de sal durante 36 horas e depois aplicação de um colírio como o Argirol a 5 % . Não há tratamento específico.

Monogenia parasitária: ataca a pele e as guelras. Coceiras nas zonas atacadas e respiração bem acelerada. As formas larvárias vivem na água à espera de um hospedeiro, sendo fáceis de combater. OTratamento: colocar na água uma dose de sal, formalina ou banhos de tripaflavina, 2 mg em 25 litros de água.


Parasitas internos. São transmitidos por alimentos vivos. Ocorrem raramente em aquários, vermes necessitam de mais de um hospedeiro para completar o seu ciclo evolutivo e não os encontram. Quando ocorre uma infestação, é porque os ovos ou larvas infestantes foram introduzidos nos aquário por materiais, alimentos ou animais vivos. Como exemplos:
  •     Cucullanus elegans transmitido pelo Cyclops.
  •     Clinostomum complanatum, pelos caramujos.
      Este debaixo da pele e deve ser retirado com uma pinça, após uma incisão com bisturi, sendo o local desinfetado com mercúrio cromo. O Paramercis crassa vive nos órgãos internos do peixe, mas que provoca uma inchação generalizada na sua região dorsal. O tratamento: Phenoxyethanol, solução a 1 % , na dose de 10 ml por litro de água. Para adultos, 30 ml por litro. O tratamento só dá resultados, se os órgãos internos não estiverem muito danificadas.

Quilodonelose (Chilodonella cyprini) transmitida por contacto direto, opacidade branca azulada e no dorso, excrescências em forma de pedras, que se desprendem. O parasita ataca as guelras, ficando o peixe asfixiado. O doente se esfrega contra tudo. O tratamento: à base de banhos demorados de tripaflavina, 2 mg para 100 de água e a temperatura elevada a 28° C, morrendo os parasitas em 10 horas; banhos de sal comum, 1,5 a 2%, durante 15 a 20 min, repetindo de 2 em 2 ou de 3 em 3 dias; Triparsamide, 1 g para 100 litros de água; Stilbamidine, 150 mg para 100 litros de água.


Tripanoplasmose ou Doença do Sono. (Trypanoplasma bancroft, T. carassi e T. chagesi) sendo transmitidos pelas sanguessugas ao picarem os peixes causando anemia profunda, sonolência, olhos no fundo e emagrecimento, Suas guelras vão ficando pálidas devido à anemia. O doente pode ficar inclinado, com a cabeça apoiada no fundo.

Vermes

Dactylogyrid : causam angústia respiratória em números altos.Tratamento:   Praziquantel.

Gyrodactylid : Verme da Pele - muito comum em guppies.Tratamento:   Praziquantel

HaplobothriumVermes do Figado - são introduzidos por caracóis. Difícil tratar!

Nematodes Eustrongyloides, Capillaria, e Callamanus:  Eles causam enfraquecimento e fezes brancas.Tratamento:  Fenbendazole.

Catarata verminótica. (Hemistomum spathaceum):: é parasita de pássaros, cujos ovos saem com suas fezes, caindo na água onde eclodem e infestam o peixe. Não há transmissão de peixe a peixe, porque o verme precisa de uma ave como hospedeiro intermediário.Tratamento:
  • Sulfamerazina sódio, 1 g por litro de água 2 a 3 semanas
  • Fuadin, 5 ml para 100 litros de água
  • Tártaro emético, 150 mg para 100 1 de água.
Diplostomíase (Neodiplostomum cuticola): em sua forma larval e que fica enquistado, cercado por células pigmentares que dão, por fora, a impressão de pontos pretos. Quando os pontos são muito pequenos, são amarronzados.
      O quisto contém o verme que vive enrolado e com movimentos muito lentos. Para que infeste um peixe, é preciso que complete seu ciclo evolutivo: um pássaro aquático serve de hospedeiro para o parasita que se localiza no seu intestino. Ao defecar, lança os ovos do verme na água, onde eclodem e as larvas infestam caramujos, passando deles para os peixes. Quando o peixe é comido por uma ave aquática, recomeça o ciclo evolutivo. Para evitar a doença, basta não ter caramujos no aquário. Tratamento: ácido pícrico, 1 g para 1001 de água. Usar 2 a 7 ml para 1 litro de água, para banho de 1 hora.


Octomicose: Quando o peixe emagrece muito, não sendo por fome, podemos pensar em tuberculose e depois em octomicose, produzida por um flagelado que vive em seus órgãos internos.  Tratamento: usar tripaflavina ou calomelano na dose de 2 g para 1 k de alimentos, durante 4 dias.


Hidra de água doce. É um pequeno animal medindo 2 cm de comprimento, cujo corpo é formado por um saco com um orifício único, que serve de boca e anus e pelo qual entram os alimentos ingeridos e saem os excrementos. Sua multiplicação é muito rápida, infestando todo o aquário, com grande rapidez. Como ataca e come peixes pequenos, deve ser combatida. Tratamento: Para impedir sua entrada no aquário devemos examinar rigorosamente todas as plantas antes de serem nele colocadas, lavá-las com água corrente e depois mergulha-las em uma solução de permanganato de potássio ou azul de metileno.

Vermes Ancora. (Lernaea cyprinacea) e espécies correlatas são raros nos aquários. Crustáceo parecido com o Cyclops, mede 20 mm e possui um ferrão ou tromba. A fêmea penetra nos músculos dos peixes, enquanto que o macho é um parasita da sua própria fêmea. O tratamento Deve ser tocado com um bastão embebido em permanganato de potássio a leio, para depois ser retirado com uma pinça. Desinfetar o ferimento com mercúrio cromo, 1:10. É melhor transferir os peixes para outro aquário, durante 3 a 4 semanas, para dar tempo de o parasita morrer na água, por falta de hospedeiro. Usar, também, solução de permanganato de potássio. Pode ser usado banho de 2 a 3 minutos com Difluordiphenyl trichloro methylmethane, 1 ml para 10 litros de água.